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Cultura de Evolução

cultura organizacinal

 por Ricardo Guimarães


Quando pensamos em cultura dentro das organizações, muitas vezes a associamos a manuais de conduta. Em um mundo dinâmico e imprevisível, tratar cultura como normas de convivência ou valores emoldurados na parede não protege — condena.


Há uma diferença crucial entre cultura desejada e cultura necessária.


  • A primeira nasce da hierarquia, muitas vezes idealizada, e tenta preservar práticas que já funcionaram no passado.

  • A segunda emerge do contexto e das suas necessidades — e é esse contexto cada vez mais dinâmico que exige das empresas uma postura viva e adaptativa.



O risco não está em mudar; está em não evoluir


Durante muito tempo, a gestão da cultura foi guiada pela lógica da mudança: “descongela” o que já existe, muda, e depois “congela” de novo. Isso fazia sentido em um mundo estável. Hoje, porém, o risco não está em mudar — está em não evoluir.


A lógica da evolução é diferente: não vê a transformação como um episódio isolado, mas como um processo contínuo de adaptação. Mais do que gerir mudanças pontuais, trata-se de cultivar uma cultura viva, que aprende com o contexto e se atualiza constantemente.

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Identidade é condição para evolução


Mas a ideia de evolução vai além de uma estratégia de gestão. Empresas, assim como pessoas, só evoluem com práticas baseadas em sua identidade.


A identidade é um estado permanente de conflito e negociação entre o nosso potencial de ser e as circunstâncias que se apresentam ao longo do tempo.


É nos relacionamentos que nos reconhecemos — e também nos transformamos. Quando ampliamos o olhar e entendemos o contexto como parte do que nos define, fortalecemos nossa identidade.


Essa clareza sobre quem somos permite uma leitura crítica do negócio e do mercado, pela ótica da nossa essência – daquilo que nos torna únicos. Assim, geramos valor real, criando soluções originais para enfrentar os desafios do presente e construir o futuro desejado.


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Essa é a base do nosso trabalho e a inspiração para o nome Thymus: a glândula timo, responsável por instalar a identidade no sistema imunológico. É nela que as células T amadurecem e aprendem a distinguir o que pertence ao corpo e o que é externo.


Quando a identidade está forte e clara, o corpo negocia melhor com o ambiente e cria novas competências para sobreviver. Quando fraca, sucumbe. O mesmo vale para as organizações: a força da identidade cultural garante adaptabilidade e saúde em cenários de mudança.



Cultura de evolução


A identidade é a base da cultura. Ela nasce dentro da empresa, mas ganha valor fora da empresa, à medida que seu ecossistema a reconhece, valida e adota como sua.


Uma cultura que mantém viva a identidade muda o jogo — e se torna vantagem competitiva determinante.


📊 De 1975 a 2020, a lógica do valor mudou:


  • 1975: apenas 17% do valor de mercado estava ligado a ativos intangíveis.


  • 2020: esse número saltou para 90%.


Em outras palavras: o futuro das organizações depende menos de prédios, máquinas e estoques — e cada vez mais da expectativa de sucesso futuro, guiada pela cultura de evolução, capaz de orientar atitudes, relações e decisões do negócio.



Estágios da evolução do valor dos intangíveis


Esse processo acontece no tempo e exige amadurecimento da organização e da liderança, a partir de novas competências para lidar com cenários complexos. Assim é com as pessoas, com as empresas, com a sociedade.


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A metáfora do helicóptero ajuda a entender: subir para ganhar perspectiva, enxergar tempo e espaço de forma ampliada e então voltar para o chão em melhores condições de decidir.


Essa visão se materializa na metodologia Upframing®, criada por Richard Norman e adaptada pela Thymus no Brasil.


Três estágios ajudam a identificar onde a organização se encontra — e cada um revela uma composição diferente de ativos tangíveis e intangíveis no valor de mercado da empresa.


  • Estágio I – predomina o físico, a sobrevivência e o tangível (90% tangíveis / 10% intangíveis).


  • Estágio II – relações, regras e obediência ganham importância (50% tangíveis / 50% intangíveis).


  • Estágio III – a complexidade exige discernimento e autonomia de pensamento (90% intangíveis / 10% tangíveis).


No estágio III a organização cresceu, portanto aumentou o valor de seus ativos tangíveis, e teve um aumento exponencial de valor de seus ativos intangíveis. 


Descubra em que estágio sua empresa está e como dar o próximo passo.


👉  Entre em contato para agendar um pré-diagnóstico com o nosso time.

📞 Se preferir, encaminhe uma mensagem para (11) 11 96595-5457 ou fale direto com os sócios da Thymus: Ricardo Guimarães 11 97545-9104 e Guilherme Zorze 11 99492-1168.


Upframe it!





 
 
 

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